A janela, sempre a janela.
a porta da vergonha alheia,
Em um sorriso em morte, que a dor por certo permeia.
[Onde o coração em esgarço a dor fez teia?]
Uma morada de ratos, de fatos em meia.
Que sob o efeito de discurso,
O manto diáfano de engano presenteia.
Brilhando em uma constelação luminosa,
presa no seu arco e sua íris lacrimosa,
Na demência dos seus olhos;
Há falta de verdade exposta,
nas sem poucas palavras dos pressupostos de-votos.
Não há mais desejo e nem dom algum.
No estro sem esteio, pego e solto sem um reio.
Há dor e o brilho que desprendem a ponta dos dedos.
Paralelos concorrentes,...
Que paralelam das fontes (com) correntes em beira.
Na devassa calma há dor estrangulada e doente.
Fingindo pintar Sóis sem vida,
Fingindo brilhar na morte de transição ponto-de-partida
Antíteses do desgosto alheio.
Dançando o Réquiem da vida,
Que não vivendo mais persiste em viver,
Na luta maluca de cacos que brotam... na garrafa, na areia.
Há ainda uma luta que não luta mais em meu peito.
Dois personagens tristes gozando de uma trama,
Na lama, na cama, na cana do apodrecer de dentro.
Como duas luas competindo o espaço de um céu imenso.
Como dois cães que ladram e mordem,
A loucura briga com o que resta.
Concorrendo ao paralelo... Com correndo, Correndo.
Para alelo, para o alelo, farelo...
Correndo o alelo.
O DNA da loucura em mim.
by: Nathani Valvazori