terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A tarde




A chuva brilhando no asfalto,
as luzes dos carro que passam,
a tarde: promessa de sonhos.
As horas passando num salto.

A chuva brilhando nos vidros,
os vidros refletem meu rosto,
o gosto de vinho na boca,
pingando no rosto iludido.

Mas, hoje seremos amigas
depois nunca mais nos veremos,
talvez, bem talvez relembremos,
findemos talvez inimigas.

E queimam brilhando as estrelas,
disputam suas luzes com carros,
os postes juntando besouros,
talvez fume eu só um cigarro...

A chuva brilhando na grama,
memórias voltando infelizes,
brilhando tão verdes, não vedes?
Que somos agora as felizes!