Me acorde, mãe! Meu mundo e cobertor
é o vasto, mãe, não importa que o rancor
do asfalto corte os olhos que contenho
eu tenho ao vasto, estrelas... sim! Eu tenho!
Me acorde, mãe! O lençol azul e densso
de mares frios, de nuvens... Tais condenço
dobrando em bol leve, que de ar,
eu posso ver por trás, estourar...
Mãe, a infância toda fora pelo esgoto,
as suas estórias foram no meu rosto.
Ficaram pregadas, como foram depois
uns tantos livros; aulas mais... depois.
O mundo cruel que vejo, no qual vivo,
de gelo e de sol, na dor com a qual convivo
no breu e na luz também fui bem feliz...
Mãe, eu sou feliz assim... Eu sou feliz...