Nas alavelas cuspo, não me importo
Co’as maquiavélicas maquinações.
Todos abutres, cheiro nem suporto
Todos se nutrem d’outras sofridões.
Eu não me importo, sigo meias razões
Num matadouro vivo, com os mortos
Tenho descanso, volto em gerações,
Subo caveiras; sóbria, me conforto.
Pras alavelas, pouco me lixando
Tantas pessoas vivendo se matando,
Nessas intrigas, ninho de feridas.
E caminhando dentre a orla pútrida,
Talvez estoure alguém! Vem-me a dúvida...
Que alguém tire minha vida!