quinta-feira, 21 de maio de 2009

Fim

Tudo tem seu fim na corda do relógio,
um desmerecido preço em purgatório,
d'uma mesmerice pena para todos:
todos os colonos mais os visigodos,
todos sem terras, casas e horizontes;
eu desejarei saber detrás dos montes!
Dos antepassados mortos, se existiram,
as mais vergonhosas burras marmeladas.
Para compreender de fato as coordenadas,
para perseguir aqueles que já partiram.
Ponto! Tudo acabou não tem mais volta.
Nada! Tudo se fora! Que me importa!
Tudo gira e desanda como antes,
vermes ainda são velhos rastejantes
e devem... Deus! Devorar meus sentimentos,
tudo deve acabar no seu momento...
Eu queria voltar no tempo...