quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Fim da Inocência


Última dança; primeiro beijo.
Seu toque é minha alegria.
A beleza sempre vem com pensamentos obscuros.

Velhos amores custam a morrer...


Eu estou descendo tão frágil e cruel.

Um disfarce bêbado muda todas as regras.

Fundo, dentro de um dia que morre.

Eu dou um passo para fora de um coração inocente.
Prepare-se para me odiar, caia quando eu puder.
Esta noite vai te machucar como nunca aconteceu antes.

Em breve não estarei mais aqui:

Você ouvirá minha história através de meu sangue.

Eu queria ter um anjo...


Os anjos, eles caíram primeiro, mas eu ainda estou aqui,

Sozinha enquanto eles se aproximam.
No paraíso, minha obra-prima será finalmente cantada...

Acabar com toda a inocência,

Ser alguém como eu.

Ferido está aquele que enxerga a verdade...

E minha ferida é tão profunda...
Desligue a luz e deixe-me puxar o plugue.

Sem vontade de acordar para esta manhã,

Para ver outra rosa negra nascida.
O leito de morte é lentamente coberto com neve.

Um lugar entre dormir e acordar;

Fim da inocência, disfarce interminável;
Lá é onde eu esperarei por você.

"Ensine-me o que é a felicidade para que eu a possa sentir partindo.

Mostre-me o amor, segure a tristeza.
Há tanto que gostaria de dar àqueles que amo...”

Dor;

Angústia;
Medo.

(...)


Silêncio acolhedor,

Escuro desconcertante.

Para onde foram todos os sentimentos?

Por que o pecado mais mortal é amar como eu te amei?
Agora impura,
Com saudades de meu lar como era no passado.
Prestes a ser livre de atenção, de dores humanas.
Minha lenda é a mais amarga verdade:
O tempo nos dá apenas arrependimento e pó,
E um escuro, silencioso túmulo.
Lembre-se, minha criança:
Sem inocência a cruz é apenas ferro.

Esperança é uma ilusão;

e alma do oceano é apenas um nome...

Desculpe-me!

O tempo dirá (esse amargo adeus).
Eu não vivo mais para envergonhar você ou a mim mesmo.

E você... Desejo que eu não sinta nada mais por você...


Mas...

... Para sempre deverá o lobo em mim
Desejar a ovelha em você...