terça-feira, 28 de agosto de 2012

Passagem

Eu não mais enxergo meu rosto... Todo o meu falar calou e foi perdido lá nos vendavais de velhos desgostos, folhas de um futuro estranho e vencido.

Traços de um amor ao ontem retido todo num sonhar; ferrugem é o seu gosto... Traços de viajante estranha e esquecida,  que voltou n'um fim decomposto.

Já não mais enxergo aquilo que escrevo, esta má melodia de tempos amigos, este manuscrito de vis tatuagens.