Superei o insuperável; suportei o insuportável.
Sofri o que jamais imaginaste.
Andei pelo inferno, entre conflitos existenciais.
Valores mutáveis; idéias lastimáveis.
Depressões deterioráveis.
Vi a lágrima cair de um rosto inocente e triste; fatigado.
Sobre os fracos causei decepção.
Manipulei a verdade.
Usei minha dialética... em vão.
Senti a regressão, os traumas, o tempo, o vento,a solidão.
Aprendi a amar, a ser sã...
A pensar e não andar em círculos.
Compensei erros, removi pedras.
Adeus ao lado vil.
Procurei por isso entre navios e naufrágios.
As fatalidades me ensinaram a tecer.
Sinto-me atraída por pensamentos extensos.
Caminho sem pedras em meu caminho porque sei o quanto vale ]
cada instante perdido em labirintos escassos, onde a vida não aplaude.
Os humanos se recolhem sem verdades...
Não vale a pena orgulhar-se de si fazendo o próximo sofrer.