quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Consertar Você


Quando você tenta o seu melhor, mas não tem sucesso.
Quando você consegue o que quer, mas não o que precisa.
Quando você se sente cansado, mas não consegue dormir.
Preso em marcha ré.

Quando as lágrimas começam a rolar pelo seu rosto.
Quando você perde algo que não pode substituir.
Quando você ama alguém, mas é desperdiçado.
Pode ser pior?

Luzes vão te guiar até em casa
E aquecer teus ossos
E eu tentarei, consertar você

Bem no alto ou bem lá embaixo.
Quando você está muito apaixonado para esquecer.
Se você nunca tentar, nunca vai saber.
O quanto você vale.

Luzes vão te guiar até em casa
E aquecer teus ossos
E eu tentarei consertar você

Lágrimas rolam no seu rosto
Quando você perde algo que não pode substituir
Lágrimas rolam pelo seu rosto
E eu...

Lágrimas rolam pelo seu rosto
Eu te prometo que vou aprender com meus erros
Lágrimas rolam pelo seu rosto
E eu...

Luzes vão te guiar até em casa
E aquecer teus ossos
E eu tentarei, consertar você
 
Por: Cold Play

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Superação

Superei o insuperável; suportei o insuportável.



Sofri o que jamais imaginaste.


Andei pelo inferno, entre conflitos existenciais.


Valores mutáveis; idéias lastimáveis.


Depressões deterioráveis.


Vi a lágrima cair de um rosto inocente e triste; fatigado.


Sobre os fracos causei decepção.


Manipulei a verdade.


Usei minha dialética... em vão.


Senti a regressão, os traumas, o tempo, o vento,a solidão.


Aprendi a amar, a ser sã...


A pensar e não andar em círculos.


Compensei erros, removi pedras.


Adeus ao lado vil.


Procurei por isso entre navios e naufrágios.


As fatalidades me ensinaram a tecer.


Sinto-me atraída por pensamentos extensos.


Caminho sem pedras em meu caminho porque sei o quanto vale ]


cada instante perdido em labirintos escassos, onde a vida não aplaude.


Os humanos se recolhem sem verdades...


Não vale a pena orgulhar-se de si fazendo o próximo sofrer.



Olhos

São olhos que carregam os abismos,

portais de aberrações esquecidas

no termo dos maus sonhos, são feridas,

são as feridas encobertas de cinismo.

 
São olhos que num antiluminismo

apagam as verdades que vencidas

se esquecem num cáustico ciclismo

e em um redemoinho. Vai-se sua vida!

 
Olhar de descaminho e indiferença,

que ergue-se nas torres mais errantes,

mais distantes dos rumos os olhos cegos.

 
São olhos que criados na violência,

tomou no seu crescer por relevante

o Ódio e co’ rancor fincou-lhe a pregos.


A Marionete


Andas nas culpas de seus pais,



erras por eras; seu tormento


finca na dor, sem cabimento,


chagas e medos imortais.






Obsessiva tens teu alento,


em teus vestígios materiais


que te corroem, os pedestais


de teu infeliz discernimento.






És a perpétua marionete,


de um sentimento corrosivo:


uma tormenta e nada mais.






E do passado que tiveste,


só foi de alguém que esteve vivo,


que não foste tu jamais!