quarta-feira, 9 de novembro de 2011

E por falar em saudades...

E por falar em saudades vivo a sentir
Sua doce presença na sombra da noite
Qual vento que passa em leve açoite
E na orla do dia voar sem sumir.

És anjo? Não sei, mas tens a brancura
Da neblina forjada no meu amanhecer
Do meu corpo sedento de tanto querer
Arde o desejo, me perco em loucura.

Clamarei, oh! saudade! Destino maldito
Que invadiu minha vida sem eu temer
Sentir suas sombras eu já não resisto

Saudade, oh! dor! Já a ti  não suporto
Sem o anjo orvalhado de minha manhã...
Seguro seu manto, aonde me aporto.