sábado, 15 de dezembro de 2012

Volte

Volte como os traumas naufragados
pela trama velha que esmaece.
Para os nossos sonhos ofuscados
volte como o dor que fez a prece.
Volte como a volta de um passado.

Festa

nesta festa cega e insandecida
tudo grita em alvoroço
para levar o que lhe afronte

a identidade destruída
soa como caos, liberdade
na doçura das dores parasitas
tudo muda tudo arde
só resta em si fertilidade.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Desenho

São os segredos
Da alma
Que me incomodam
Mais...
Às vezes
Não são iguais
Nunca falamos 
Tentamos embuçar
O porque
Da covardia
Se a vida
Que deu guarida
Agora diz proibida
E pode te condenar

Então vamos

Paliar
Esse sentimento
Estranho
De imenso
Tamanho
Agora imerso
Contido
Nas lagrimas
Desses meus versos!